A pandemia do Coronavírus afetou nossas vidas de diversas formas e uma delas foi o tempo que nós, adultos e crianças, passamos diante das telas. É claro que o contexto exige flexibilidade, afinal, a tecnologia assumiu um papel ainda mais importante como plataforma de aprendizagem, de trabalho e de conexões sociais. Por isso mesmo, precisamos estar atentos aos excessos e garantir que as crianças tenham acesso a outros estímulos também. Por mais que a tecnologia seja cheia de possibilidades, nada substitui o olho no olho, o brincar, o contato com a natureza, ou até mesmo, o ócio no desenvolvimento saudável das crianças.

Ao longo do desenvolvimento infantil, as crianças experimentam diferentes medos. O medo da separação, do escuro, de estranhos e até mesmo de monstros e fantasmas costumam aparecer e desaparecer com o passar dos anos. Por isso mesmo, é preciso ter empatia e sensibilidade para ajudar as crianças a passar por essas fases. Até porque, não são só as crianças que têm  medo, não é mesmo? Além disso, embora possa ser difícil de enfrentar às vezes, o medo também tem uma função importante na percepção de perigo e no autocuidado.